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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Vários países, especialmente na Europa Continental


Jornal JRP INTERNACIONAL 
Ético sério e do povo Brasileiro 
jcidadern@hotmail.com

Vários países, especialmente na Europa Continental (incluindo Alemanha, Suécia, Holanda e Finlândia), optaram por não fluoretar ou removeram o flúor da água potável devido a uma combinação de fatores, incluindo: 
Preocupações Éticas e de Direitos Individuais: Uma das principais razões é o argumento de que a fluoretação da água é uma forma de "medicação em massa" sem o consentimento individual.

 Muitos cidadãos e formuladores de políticas consideram que a decisão sobre a ingestão de flúor deve ser uma escolha pessoal, não uma política pública obrigatória.

Fontes Alternativas de Flúor: Com a ampla disponibilidade de cremes dentais, enxaguantes bucais e tratamentos com flúor, muitas autoridades concluíram que os benefícios de saúde dentária podem ser alcançados sem a necessidade de fluoretar toda a água potável. Alguns países, em vez disso, promovem o uso de sal ou leite fluoretado.

Níveis Naturais Suficientes: Em algumas regiões, os níveis de flúor naturalmente presentes na água já são altos o suficiente, tornando a adição artificial desnecessária ou potencialmente prejudicial.

Preocupações com a Dose Excessiva e Efeitos na Saúde: Embora as agências de saúde globais considerem a fluoretação da água em níveis recomendados como segura, o consumo excessivo de flúor pode levar à fluorose dentária (manchas brancas no esmalte dos dentes) e, em casos muito raros e extremos, à fluorose esquelética, que afeta os ossos. Alegações de outros efeitos neurotóxicos ou problemas de saúde foram levantadas por opositores, embora as principais organizações de saúde não encontrem evidências conclusivas para tais riscos nos níveis usados na fluoretação.

Logística e Praticidade: Para países com sistemas de abastecimento de água muito descentralizados, a implementação de um programa de fluoretação em massa pode não ser logística ou economicamente viável.
Eficácia Colateral: Estudos mostraram que países que não fluoretam a água também tiveram grandes quedas nas taxas de cáries, sugerindo que outros fatores (como a melhoria geral da higiene oral e o uso de pasta de dente fluoretada) são os principais responsáveis pela melhoria da saúde dentária. 

A decisão de remover ou não fluoretar a água baseia-se, portanto, em uma combinação de debates éticos, eficácia percebida, disponibilidade de métodos alternativos e considerações práticas e de saúde pública, e não em evidências concretas de danos causados pelos níveis recomendados de flúor na água potável. 

Redação 

Por Leon Lopes da Silva, jornalista de Natal-RN-Brasil


 

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